''Porque andamos por fé e não por vista. 2 Coríntios 5:7''

Este artigo é ao mesmo tempo apologético e sobre Psicologia. Precisamos entender um pouco mais as razões que nos levam a acreditar em Deus. As teorias dentro da Psicologia e no meio popular são muitas. Podemos começar com o famoso e conceituado psicanalista Sigmund Freud. Para ele, a crença em Deus estava ligada ao desejo de proteção do pai, que persiste mesmo após a vida adulta. Por isso o indivíduo não deixa de acreditar em Deus.

Existem ainda aqueles que acreditam que a crença é apenas fruto da pobreza. Assim, pessoas socialmente vulneráveis acreditariam em Deus como uma forma de terem forças para lidarem com os problemas do dia a dia. Já para o filósofo Nietzsche, a fé em Deus é uma projeção dos valores de um povo ou sociedade. Por fim, existem aqueles que dizem que a crença em Deus é apenas fruto do medo da possibilidade da existência do inferno.

A verdade é que acreditamos em Deus por causa da tradição. Nossos avós passaram esta crença para os nossos pais, que passaram esta crença para nós. Depois é que fomos estudar as escrituras para confirmar a nossa fé. Independentemente de qual seja a razão, ela não interfere na existência ou não de Deus. Na Filosofia, mesmo que você explique a origem de uma crença, mesmo que esta origem seja estranha, ainda é possível que o ser crido exista. É preciso analisar os argumentos pró e contra a existência de Deus.